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Tereza Gontijo
Atriz e palhaça. Atua como Dra. Guadalupe na Doutores da Alegria, em São Paulo, desde 2008.
Hoje decidi falar sobre a saudade. A saudade que temos sentido de alguns pacientes que por motivo de alta, transplante e melhoras de todo tipo não estão mais no nosso roteiro de encontro diário.
No Instituto da Criança, quase sempre encontramos as mesmas crianças, pois são alas de tratamento contínuo, que se estende por muitos anos. E nas internações, costumamos acompanhar uma mesma família por longos períodos. Assim, quando começamos o dia de trabalho, já temos uma ideia das crianças que vamos encontrar pelo caminho e, de certa maneira, já esperamos por esse encontro. Com cada paciente desenvolvemos uma profunda relação de intimidade e contamos encontrá-las para saber como estão naquele dia e continuar as histórias que iniciamos há dias, semanas ou meses atrás.
Parece até que nos esquecemos de que estamos em um hospital, que às vezes pode ser um lugar de permanência, mas que nunca deixa de ser um local de transição, de movimento. Temos muita saudade dos nossos encontros, mas como sentir saudade de uma internação hospitalar? Sabemos que essa barra não é fácil de aguentar, então só ficamos mesmo com as boas lembranças dos nossos encontros e desejando que, pelo menos no hospital, eles não precisem mais repetir.
É o caso do L., que encontrávamos toda segunda e quarta-feira no Hospital Dia. Um verdadeiro caso de amor. Começávamos a tocar e cantar no começo do corredor para que o som chegasse antes do corpo, anunciando nossa presença. As enfermeiras sempre comentavam:
– L. escutou o pandeiro e já começou a dançar no berço, olhando através da porta, chamando por vocês com a mãozinha…
E todos os encontros com ele eram assim, de muita alegria, muito remelexo. A equipe parou várias vezes para acompanhar o evento, para filmar, fotografar a até dançar junto. Mas um dia, quando chegamos, o menino e a mãe não estavam no leito de sempre. O médico disse que ele estava de alta, fazendo uma experiência com o tratamento em casa.
– Ah, que bom! Tomara que dê certo!
E assim semanas se seguiram.
– Como está o L.?
– Está bem! Continua em casa!
E não encontramos mais nosso amorzinho. Com toda certeza desejamos que ele permaneça em casa, com cada vez mais saúde. E aqui fica uma saudade grande. Muito grande!
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Olá tudo bem, trabalho na nutrição do Incor, gostaria de parabenizar esse projeto, e maravilhoso, eu entrego as refeições para os pacientes, todas as alas desde o PS até a UTI, enfermarias etc…e várias vezes eu também choro de alegria por um recuperação transplantes,
ou choro de tristeza, pois acompanhei de perto até ele descansar, mas as alegrias graças a DEUS tem sido maiores.
BOM DIA ESSE TRABALHA E MARAVILHOSO GOSTARIA MUITO DE FAZER PARTE DESSA FAMILIA ABENÇOADA E ALEGRE DEDICAR ALEGRIA AS PESSOAS QUE POR MOTIVO MAIOR SOFREM QUEM SABE UM DIA DEUS ME ABEÇOA COM ESSE PRESENTE PARABENS A TODOS
Vocês estão de Parabéns!! Eu sei bem o que é ficar no hospital com um filho. Adoraria fazer este trabalho, mas achei difícel parece que tem exigências, sei lá posso estar errada. Preciso ver aqui em Santos este tipo de trabalho. Deus abençoe vocês!!
Gostaria muito de fazer parte desse grupo, como faço …qual habilidade preciso ter ?
MUITO LINDO E ESTIMULANTE. MOSTRA O LADO BOM DO SER HUMANO, QUE FAZ SEM ESPERAR GANHOS MATERIAIS. PARABÉNS PARA TODOS.