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As melhores gargalhadas

As melhores gargalhadas

Por admin

2 minutos de leitura

Depois do dia para ser riscado do calendário, em julho tivemos o dia das melhores gargalhadas do ano!

Aconteceu lá no Instituto da Criança. Encontramos nosso parceirinho, o L., de menos de dois anos, que sempre que nos vê já começa a chamar com a mão, fazendo movimentos como quem diz “vem cá!”. Ele ainda não aprendeu a falar, mas já estabelece uma comunicação e tanto.

Nesse dia uma das enfermeiras do setor, percebendo nossa interação, se aproximou para mostrar um vídeo em seu celular que ele adora. Quando começou a música, eu (dra. Guadalupe) e dra. Pororoca começamos a dançar despretensiosamente. O L. nos observava de boca aberta, entendendo a junção daqueles dois elementos e, de repente, caiu na gargalhada. Ele ria sonoramente vendo nossos movimentos descoordenados, inclinava-se para frente e para trás, as veias do seu pequenino pescoço ficavam saltadas, tamanho era o volume de sua risada.

Fazíamos algumas pausas seguindo a cadência da música e então retomávamos a estranha dança. Ele parava, olhava para a mãe e voltava a gargalhar com força. Nenhuma de nós, nem mesmo sua mãe, havíamos presenciado uma reação dele como essa! Não me aquentei e comecei a gargalhar também, embala pelas risadas do menino. A mãe, vendo que eu ria de verdade, gargalhava junto e nossos olhos foram se enchendo de lágrimas! 

É muito interessante porque mesmo sem dizer uma palavra, o garotinho gargalhava plenamente. Foi algo despertado em sua compreensão que atiçou o senso de humor do garoto e provocou essa maravilhosa reação! 

O mesmo aconteceu logo depois com I., na Diálise. Ele também é bem pequeno e ainda não fala palavras completas. Quando chegamos perto do berço, ele brincava com algumas peças de encaixar. Começamos a participar da ação, tateando para ver como conseguiríamos interagir com ele. De repente, no meio de nosso desajeito com as peças, topamos com as grades do berço produzindo um som de batida. Reagimos e I. começou a rir. Repetimos a ação aumentando sua intensidade e o garoto ria cada vez mais forte! 

A ação foi se tornando maior até começarmos a trombar em tudo, para além do berço. Ele simplesmente gargalhava! E gargalhávamos junto, trombando, batendo, até ir saindo do quarto em meio aos tropicões. 

Ah, esse dia foi mesmo de lavar a alma. Eu nunca tinha percebido como o nosso senso de humor existe muito antes de existir a comunicação verbal. A sensibilidade do ser humano é algo potente, latente, desde seus primeiros momentos de vida, ou mesmo antes, muito antes.

E há quem acredite que as crianças são seres desprovidos de inteligência e incapazes de compreender o mundo. Pois não sabem que o riso é produto de um senso e de uma inteligência crítica? Ah, se nossas crianças fossem estimuladas a rir e gargalhar desde seus primeiros meses e anos de vida, que adultos não se tornariam, não é? E que mundo não compartilharíamos…

Dra Guadalupe (Tereza Gontijo) e Dra Pororoca (Layla Ruiz)
Instituto da Criança – São Paulo

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Politica de privacidade

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS – LGPD

Considerando que:

I – DOUTORES DA ALEGRIA é uma associação civil sem fins lucrativos, e tem como propósito “intervir na sociedade propondo a arte como ‘mínimo social’ para crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social, privilegiando hospitais públicos e ambientes adversos, tendo a linguagem do palhaço como referência. A partir desta intervenção, ampliar canais de diálogos reflexivos com a sociedade, compartilhando o conhecimento produzido através de formação, pesquisa, publicações e manifestações artísticas, contribuindo para a promoção da
cultura e da saúde e inspirando políticas públicas universais e democráticas para o desenvolvimento social sustentável”


II –
Esta política de privacidade, foi elaborada nos termos da Lei no 13.709, de 14 de agosto de 2018 e tem por objetivo a proteção dos dados pessoais que são coletados e gerados quando você se relaciona de alguma forma com a associação DOUTORES DA ALEGRIA. Além disso, explica como seus dados pessoais são usados, compartilhados e protegidos, quais opções você tem em relação aos seus dados
pessoais e como você pode nos contatar.

1. A quem se aplica?

Se você está lendo este documento, esta política se aplica a você. As orientações
mencionadas se aplicam aos dados coletados de parceiros, doadores, alunos,
prestadores de serviços, associados, fornecedores, sócios da alegria, público em
geral, diretores, conselheiros, consultores, empregados da associação DOUTORES
DA ALEGRIA.

2. Definições e termos:

Alguns termos que irão ajudar você a entender todas as orientações desta política:

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Dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;

Dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado,
considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de
seu tratamento;

Banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou
em vários locais, em suporte eletrônico ou físico;

Titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
tratamento;

Uso dos dados

Acesso: Ato de ingressar, transitar, conhecer ou consultar a informação, bem como possibilidade de usar os ativos de informação de um órgão ou entidade, observada eventual restrição que se aplique;

Armazenamento: Ação ou resultado de manter ou conservar em repositório um dado;

Arquivamento: Ato ou efeito de manter registrado um dado embora já tenha perdido a validade ou esgotado a sua vigência;

Avaliação: Analisar o dado com o objetivo de produzir informação;

Coleta: Recolhimento de dados com finalidade específica;

Controle: Ação ou poder de regular, determinar ou monitorar as ações sobre o dado;

Difusão: Ato ou efeito de divulgação, propagação, multiplicação dos dados;

Distribuição: Ato ou efeito de dispor de dados de acordo com algum critério estabelecido;

Eliminação: Ato ou efeito de excluir ou destruir dado do repositório;

Extração: Ato de copiar ou retirar dados do repositório em que se encontrava;

Processamento: Ato ou efeito de processar dados visando organizá-los para
obtenção de um resultado determinado;

Produção: Criação de bens e de serviços a partir do tratamento de dados;

Recepção: Ato de receber os dados ao final da transmissão;

Reprodução: Cópia de dado preexistente obtido por meio de qualquer processo;

Transferência: Mudança de dados de uma área de armazenamento para outra, ou
para terceiro;

Transmissão: Movimentação de dados entre dois pontos por meio de dispositivos
elétricos, eletrônicos, telegráficos, telefônicos, radioelétricos, pneumáticos, etc.;

Utilização: Ato ou efeito do aproveitamento dos dados.

3. Princípios Gerais sobre o tratamento de dados pessoais adotados pela associação DOUTORES DA ALEGRIA:

•  Os titulares de dados pessoais sempre serão informados sobre quais dados
serão coletados e sua finalidade;
•  Os dados pessoais serão utilizados somente mediante autorização formal
de seus titulares;
•  Somente serão solicitados os dados pessoais de principal relevância para
o projeto previamente estabelecido e limitados a ele;
•  Os dados pessoais serão mantidos corretos e atualizados pelo período
necessário de acordo com sua finalidade;
•  O banco de dados pessoais será mantido em local protegido e seguindo os
mais rigorosos protocolos de segurança;
•  A identidade dos titulares de dados será preservada, principalmente
tratando-se de dados sensíveis;
•  Os titulares de dados pessoais podem a qualquer momento solicitar a
correção, atualização ou exclusão de seus dados da nossa base.

4. Quem é o responsável pelo tratamento de seus dados?

A associação DOUTORES DA ALEGRIA é a responsável legal pelo armazenamento
e eventual tratamento, bem como pela segurança de todos os dados coletados.

Mesmo em projetos e ações que sejam viabilizados em cooperação ou parceria com outras organizações e empresas, nos quais a responsabilidade pode ser dividida, os princípios gerais desta política são mantidos.

5. Quais dados coletamos e por quais motivos?

Coletamos, processamos e arquivamos as seguintes categorias de Dados Pessoais
sobre você:

6. Como armazenamos e quem tem acesso aos seus dados? Armazenamento

Seus dados pessoais (incluindo dados sensíveis) são armazenados seguindo
as medidas de segurança apropriadas para impedir que suas informações sejam
acessadas ou processadas para fins que não estejam de acordo com nossas práticas de inclusão e diversidade.

Acesso
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7. Por quanto tempo mantemos seus dados pessoais?

Suas informações pessoais serão mantidas pelo tempo que for necessário para
cumprir as finalidades estabelecidas nesta política de privacidade (a menos que um período de conservação mais longo seja exigido pela lei aplicável).

8. Quais são seus direitos em relação aos dados pessoais?

Quando necessário você receberá um documento de consentimento da associação DOUTORES DA ALEGRIA, se estiver de acordo, deve assinar ou autorizar virtualmente.
Além disso, você tem os seguintes direitos em relação aos seus dados pessoais:

9. Aperfeiçoamento da Política de Provacidade

A associação Doutores da Alegria compromete-se a periodicamente revisar e
aperfeiçoar a presente política, além de dar ampla visibilidade a este documento,
mediante a publicação do mesmo no site da organização.

10.Base legal utilizada

Esta Política de Privacidade foi baseada na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei no 13.709/2018 e orientações do Guia de Boas Práticas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais realizado pelo Governo Federal.

11.Outras Informações

Dúvidas a respeito da aplicação desta Política e da adequação de qualquer conduta relativa a dados pessoais deverão ser enviadas para o e-mail
doutores@doutoresdaalegria.org.br

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