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Gabriela Caseff
Editora do Blog. Atua na comunicação da Doutores da Alegria desde 2011 e é repórter na Folha de S.Paulo
Todas as histórias que contamos neste Blog foram necessariamente vividas em hospitais públicos brasileiros. A história do Miguel no Hospital Santa Marcelina. O do pequeno besteirologista. A Kel no Hospital da Restauração. O da menina Guarani.
Nesta semana, em artigo para a Folha de S.Paulo, o médico cancerologista Drauzio Varella defendeu e homenageou a existência do sistema de saúde brasileiro, o SUS, e nos inspirou a fazer parte da celebração.
“Por incrível que pareça, poucos brasileiros sabem que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou levar assistência médica gratuita a toda a população.”, escreveu Drauzio, ressaltando a abrangência do sistema, que atua em diversas esferas, desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos.
“Por incrível que pareça, poucos brasileiros sabem que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou levar assistência médica gratuita a toda a população.” Drauzio Varella
Durante os nossos mais de 25 anos juntos, enfrentamos dificuldades como a recente crise financeira do Hospital Universitário da USP, mas também vivemos alegrias, como o florescimento das políticas públicas de humanização nos anos 90. Os desafios do sistema de saúde são apontados por Drauzio e também foram explorados em um texto deste Blog.
+ leia aqui a série dos Doutores da Alegria sobre o SUS
A realidade dos hospitais públicos traz questões sociais muito latentes, que envolvem desde a estrutura familiar das crianças e a escassez de direitos básicos até as condições de trabalho dos profissionais de saúde. No Rio de Janeiro, tem sido um desafio e tanto incorporar uma programação cultural em hospitais em meio à crise instaurada na saúde pública do estado, mas conseguimos criar juntos, e de forma pioneira, um circuito hospitalar permanente de artes em hospitais públicos.
É tarefa nossa privilegiar, por meio de ações, públicos em situação de vulnerabilidade social. Acreditamos que oferecer arte do palhaço em hospitais públicos é uma possibilidade de idealizar outras maneiras de existência, de ressignificar o enfrentamento das dificuldades inerentes à doença. No ambiente hospitalar, a cultura fortalece a convivência, resgata vínculos, humaniza.
E assim, há 28 anos, vamos tecendo histórias e criando memórias inesquecíveis em hospitais. Vida longa ao SUS.
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