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Doutores da Alegria
Especialistas de diferentes nacionalidades se reúnem hoje e amanhã para determinar até que ponto a proliferação do vírus Ebola no oeste da África é um risco para a comunidade internacional e vão estudar medidas para freá-la. A divulgação acontece na sexta-feira, 8 de agosto.
Reportagens do O Estado de São Paulo e da BBC Brasil destacaram que um dos maiores problemas no combate ao vírus é que muitos africanos ainda não acreditam na existência da doença e atribuem as mortes à água envenenada por vingança ou maldição. Algumas comunidades desconfiam profundamente do sistema de assistência sanitária do seu governo e de instituições internacionais e alguns ainda enxergam a doença pelo prisma da religião, acreditando que a doença seja uma maldição.
Agentes de saúde e médicos enfrentam obstáculos porque acredita-se que eles estão espalhando a doença pelas comunidades. Outra dificuldade é que as pessoas resistem em sair de suas comunidades para irem a centros de tratamento, uma vez que as chances de sobrevivência dos pacientes são pequenas. Confira as duas reportagens, que estão muito boas:
+ reportagem do O Estado de São Paulo: Ver para não crer
+ reportagem da BBC Brasil: Agentes enfrentam obstáculos e medo no combate ao Ebola
A organização Médicos Sem Fronteiras, que nas últimas duas semanas tratou mais de 70 pacientes com sintomas de Ebola, concentra seus esforços no tratamento de pacientes e na educação das comunidades sobre a doença, com recursos humanos limitados. Saiba mais sobre os esforços da ONG aqui.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola e seu diagnóstico é difícil. A doença traz algumas características comuns em outras infecções, como febre, fraqueza extrema, dores musculares, dores de garganta e, com o avanço da doença, vômitos, diarreias e hemorragias. A identificação é feita em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes. O tratamento limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções.
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio de contato direto com sangue, secreções ou outros fluídos corporais de pessoas ou animais infectados. Ele surgiu pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos no Nzara (Sudão) e em Yambuku (República Democrática do Congo), na região do Rio Ebola, que dá nome à doença.
Desta vez o vírus tem se espalhado por áreas urbanas e viaja mais longe. O surto teve início na Guiné – país que nunca tinha registrado um caso –, passou pela área rural de Nzerekore e pela capital (Conakry) e chegou aos países vizinhos: Libéria, Serra Leoa e Nigéria. De um total de 1711 casos, já tivemos 932 mortes por Ebola até agora, segundo a OMS.
Entre as medidas tomadas para impedir o alastramento do vírus estão os esforços de comunicação sobre a doença iniciados pelo governo liberiano, a suspensão de voos de companhias aéreas que operam no Oeste africano, a mobilização de soldados para transportar equipes médicas e conter o pânico nas comunidades afetadas e o fechamento provisório de escolas. O Banco Mundial também anunciou que destinará US$ 200 milhões em caráter de urgência para ajudar Guiné, Libéria e Serra Leoa a conter a epidemia.
Assim como em outros países, no Brasil, o Ministério da Saúde recomendou que haja maior rigor dos fiscais sanitários em todos os aeroportos, portos e fronteiras do país no sentido de identificar passageiros com possíveis sintomas da doença.
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