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Doutores da Alegria
Emoções à parte, as eleições trouxeram temas como a saúde para a agenda de discussão do país. Abrimos espaço para que as pessoas falassem sobre o assunto no Facebook dos Doutores da Alegria, perguntando:
Quase 20 mil pessoas de todo o país se envolveram e interagiram conosco. Lemos todos os comentários nas publicações e trouxemos para cá uma pequena análise. Acompanhe:
A maioria das pessoas reclamou do sistema de saúde público de sua cidade. As principais reclamações envolveram a demora no agendamento de consultas e exames e o mal atendimento em unidades hospitalares.
Vanilson do Nascimento, de Itumbiara (Goiás), espera por um exame: “Estou com uma pedra no rim esquerdo. Fui marcar o exame e me falaram que só tem vaga ano que vem, a fila de espera está longa.” Para o Alexandre Calazans, de Belém (Pará) “falta respeito às pessoas, por parte de atendentes e de médicos, mas claro que há exceções. É irônico dizer que precisamos humanizar o próprio homem. Também é necessário melhorar o salário dos profissionais e os recursos dos hospitais, postos médicos. Investir em saúde, educação, saneamento é fundamental para melhorar o país.”
Mas também houve elogios e pessoas considerando satisfatórias as condições de saúde em sua cidade, como a Sumara Santos, de Santo André (São Paulo): “Posso dizer, por experiência própria, que o SUS por aqui não está tão ruim assim. Há demora para algumas especialidades e exames, mas as urgências são atendidas com certa prioridade. Os profissionais da área da saúde são, na sua maioria, competentes e atenciosos.”
Entre outros pontos fracos e que devem ser priorizados por governantes estão a falta de médicos especialistas e a falta de medicamentos. A Cleonir Soares, de Brasília, contou que sua sogra, de 90 anos, obteve alta antecipada por falta de soro fisiológico no hospital. Muitos reclamaram de longas esperas para o primeiro atendimento. Outros acreditam que prontos socorros e unidades de pronto atendimento devem absorver mais a demanda e serem procurados antes de hospitais – estes deveriam ser acionados em casos mais graves.
Para a Terezinha Lima Silva, de Goiás, o acolhimento em hospitais particulares é bom. “Eles [os hospitais] têm uma boa equipe, e quem vai ser tratado lá pelos SUS tem bom atendimento.” A Tatiane Ramos, de São Paulo, também elogiou: “Estou sendo atendida pelo SUS no IBCC [Instituto Brasileiro de Controle do Câncer] e não tenho do que reclamar – serviço e profissionais de primeira. Todos que estão ali realmente necessitam do serviço, é bom, é rápido e eficiente.”
Outra questão apontada foi a falta de aparelhos para exames sofisticados; o que explica, em parte, a demora no agendamento de exames.
O nosso desejo é o de que a saúde seja priorizada na agenda dos próximos governantes. Sabemos que muitos investimentos vem sendo feitos – investimentos esses que muitas vezes não enxergamos com clareza – mas o caminho é longo e a estrada é árdua.
O nosso papel nos hospitais é o de promover a qualidade das relações humanas e qualificar a experiência de internação por meio da visita contínua de palhaços profissionais especialmente treinados. Como bem disse o João Paulo Menezes, de Belém, “por um mundo em que a arte seja instrumento de produção de saúde!”. Tâmo junto!
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O valor da saúde com certeza é algo indubitável, todavia, não é algo que possa ser mudade e moldado da noite para o dia, cabe a nós cobrar políticas públicas e soluções cabíveis aos órgãos governamentais competentes.