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Doutores da Alegria
No sudeste asiático tem um país que enfrenta problemas parecidos com os nossos. Lá, organizações sociais atuam em conjunto com o governo na tentativa de prover os direitos humanos mais básicos, como acesso à saúde e saneamento básico. O país foi classificado, ano passado, como um dos mais corruptos do mundo, e o índice de desenvolvimento humano o apresenta como mediano, ocupando a 136º posição (o Brasil fica em 79º).
O Camboja tem hoje pouco mais de 15 milhões de habitantes. Em sua história traz um regime autoritário e uma guerra devastadora que dizimaram grande parte de sua população, incluindo-se aí mais de 80% dos seus artistas e músicos. Arn Chorn-Pond, que era apenas uma criança quando a guerra bateu à sua porta, sobreviveu a ela através da música. Ele tocava flauta, entre outros instrumentos típicos, para manter soldados entretidos. “A música é a razão pela qual estou vivo hoje“, diz ele. Sua história é contada (em inglês) no jornal The Guardian de hoje.
Hoje, aos quase 50 anos, Arn Chorn-Pond é um ativista e dedica sua vida para preservar a herança cultural do Camboja. Ele criou, em 1998, a organização Cambodian Living Arts (CLA) que atua para transformar o país por meio da arte, reconectando artistas sobreviventes, oferecendo formação e programas para a comunidade. A CLA também promove um salário justo para os artistas do país.
O ativista tem certeza de que a arte tem um poder transformador e o governo atual vem abrindo portas para a implementação de políticas culturais. “Hospitais são importantes para curar as pessoas fisicamente“, acredita Pond, “mas acho que a arte restaura a identidade, restaura a dignidade. Podemos unir as pessoas em harmonia, em paz.”
Semelhanças e diferenças à parte entre Camboja e Brasil, a arte é universal, seu entendimento ultrapassa fronteiras. A música salvou a vida de Pond e teceu sua bela trajetória. Doutores da Alegria busca melhorar a qualidade da saúde por meio de intervenções artísticas, fincando a bandeira de que o acesso à arte também precisa ser encarado como um direito básico e universal, inclusive para as populações mais vulneráveis, como dissidentes de guerras e pacientes em hospitais públicos.
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